sábado, 11 de junho de 2011



 



    

ESCOLHAS ASSERTIVAS

     Desenvolver a  Assertividade é muito mais do que aprender a falar de maneira diferente, requer aprender a aceitar e a identificar o que se sente, a observar o que se pensa, a pensar com lógica construtiva, a vibrar com confiança em si mesmo e a escolher comportar-se positivamente.

    Escolhas Assertivas acontecem quando o indivíduo, no pleno uso da sua liberdade de Escolha, utiliza o raciocínio e orienta a vontade, de modo a pensar construtivamente e a actuar em sintonia com os seus interesses mais elevados sem deixar de ter em conta os interesses mais elevados dos outros e do Todo.

 As escolhas assertivas pressupõem um apuramento do uso do Livre Arbítrio de forma  responsabilizante  e no sentido do desenvolvimento da  convicção firme da própria capacidade de escolher os pensamentos, observar e aceitar os sentimentos, seleccionar as palavras e  finalmente, decidir os actos. 

   Assim o individuo vai corrigindo a sua trajectória evolutiva, não por ser obrigado a isso, mas por, em liberdade,ser essa a opção que lhe proporciona o mais profundo prazer de realização Pessoal e a Alegria de se sentir a contribuir para a Integração progressiva de si com equilíbrio harmonioso do Todo.

  • Vectores:
a) Formas de comunicar e interagir;
b) O comportamento na relação interpessoal;
c) Comportamentos individuais que podem contribuir para a baixa ou elevada auto-confiança;
d) Ferramentas susceptíveis de provocar a mudança e de corrigir tais comportamentos.
e) A Essência do relacionamento.
g) O propósito das dificuldades no relacionamento.
h) Ver e relacionar-se para além das aparências.
i) Religar a  sabedoria interior de forma a estabelecer a comunicação ao nível intuitivo e para além dele.
J) Importância do  do livre arbítrio na busca na realização do  propósito existencial.
l) Relacionamento e consciência
M) Escolhas subconscientes.  
    • Método
Indução ao Reconhecimento Transformador.
 Aplicação na Realidade Pragmática e quotidiana.
 REALIZAÇÃO.
    • Forma
16 a 20 sessões semanais de 2 horas cada.
Em pequeno grupo ou individuais.
    • Orientadora 
Rosa Maciel.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

ESCUTA .

Os encontros humanos buscam comunicação mas deveriam começar  por  ser como um livro em branco  à espera que cada um escreva  a verdade presente em cada momento .

Todos necessitamos de expressar os nossos sentimentos, pensamentos e experiências e de sentir que somos escutados e compreendidos pelos outros.

Muitos são os que já aprenderam a falar, a expressar-se mas poucos são os que sabem escutar.


A escuta é sem duvida uma das mais preciosas competências humanas essencial á comunicação interpessoal
…Para ser capaz de escutar realmente, diz Krishnamurti, "devemos abandonar ou colocar de lado todos os preconceitos, ideias feitas e actividades diárias. Quando a nossa mente está receptiva, entendemos tudo facilmente: escutamos quando dedicamos a nossa atenção real a algo ou alguém.
Mas, infelizmente, a maior parte de nós escuta através de uma tela de resistência. Os nossos preconceitos – sejam religiosos ou espirituais, psicológicos ou científicos – afastam-nos de uma escuta autêntica, assim como as nossas preocupações diárias, os nossos desejos ou expectativas, os nossos medos. E com isto como tela de resistência... escutamos! Pelo que, o que realmente escutamos é... o nosso ruído, o nosso som e não o que está realmente a ser dito..."


Há quem confunda escutar com Ouvir , ou apenas estar calado enquantro o outro fala . Mas ouvir é básicamente um processo passivo, enquanto escutar é um processo activo; por isso não deve identificar-se escutar com ouvir. Escutar requer prestar atenção a todos os sinais que nos são dirigidos pelo emissor com o propósito de nos transmitir uma mensagem; implica uma abertura consciente e voluntária à totalidade da mensagem do outro.

Mais do que qualquer outra explicação deixo a eloquência do poema abaixo como principio de reflexão:



ESCUTA PROFUNDA

Quando peço para me escutares e começas a dar-me conselhos, não estás a fazer o que eu pedi.

Quando te peço para me escutares e começas a dizer-me que não devo sentir o que sinto, estás a menosprezar os meus sentimentos.

Quando peço para me escutares e tu achas que tens de fazer alguma coisa para resolver os meus problemas, estás a omitir-te, por mais estranho que pareça. Escuta-me, tudo o que pedi foi que me escutasses!
Eu mesmo posso fazer isso.
Não sou impotente – talvez desanimado e hesitante, mas não impotente.

Quando aceitares como um facto simples que eu sinto o que eu sinto mesmo que irracional, posso tentar deixar de procurar convencer e começar a tentar entender o que há por trás desse sentimento irracional.
Quando ficar claro as respostas serão óbvias e não precisarei de conselhos.
Os sentimentos irracionais fazem sentido quando compreendemos o que há por traz.
Talvez seja por isso que a contemplação funciona, ás vezes para algumas pessoas – porque o divino é mudo, não dá conselhos, nem tenta consertar tudo.
Apenas escuta e deixa que tu resolvas por ti mesmo.
Então por favor, escuta-me e apenas ouve-me.
E se quiseres falar espera pela tua vez, e eu escutar-te-
ei.
Talvez se nos sentarmos e escutarmos um ao outro, seremos capazes de resolver problemas ainda maiores do que os nossos – talvez possamos ouvir a voz muda do Divino.

Anónimo.

Uma boa escuta. Rosa Maciel